quinta-feira, 9 de abril de 2015

RADIAÇÃO SOLAR: ENERGIA RENOVÁVE L UMA SOLUÇÃO PARA A CRISE ELÉTRICA


Questões sobre a crise hídrica tem  sido excessivamente divulgadas e colocadas em pauta, mas e a crise elétrica? A situação crítica de abastecimento de energia elétrica não é consequência apenas da falta de chuvas. Durante as últimas décadas o crescimento populacional e das industriais  aumentaram o consumo de energia.

A seca dos últimos meses acentuou a fragilidade do nosso sistema de abastecimento e demonstra também uma ausência de política energética e visão de longo prazo. O problema tem origem há mais tempo. Durante a década de 80 o consumo de eletricidade cresceu uma vez e meia mais depressa que nosso produto interno bruto (PIB). Na década seguinte o crescimento do consumo disparou na frente do PIB: foi quase duas vezes e meia mais rápido. Nosso consumo de eletricidade vem também aumentando mais rapidamente que nossa capacidade de geração nessas últimas décadas.
O que fazer então para equilibramos a crise?

Investimentos, conscientização e politicas públicas e privadas em energias renováveis utilizando-se de recursos naturais capazes de se regenerar e são inesgotáveis como o sol, o vento, as ondas do mar, a biomassa.

A energia solar é a mais conhecida e a mais usada em residências e meios urbanos e rurais, não com tanta frequência como gostaríamos, mas já é um começo e estamos aqui com a FECONATI para divulgar e conscientizar a todos dessas necessidades que devem ser incorporadas no dia a dia do Planeta.

A radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico, já encontrados no mercado. Os fabricantes garantem que o investimento é pago em menos de um ano, já que existe a possibilidade de vender a energia consumida para a concessionária e o custo-benefício é imensurável.

Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. No Brasil, o primeiro é mais encontrado nas regiões Sul e Sudeste, devido a características climáticas, e o segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede de energia elétrica.

Durante o período da FECONATI, entre os dias 28 e 31 de maio e durante todo o processo de montagem da feira estaremos utilizando energia solar, teremos nossa própria usina captando a radiação solar e, portanto, gerando nossa.

Todo consumo da feira virá desta usina que estará exposta para demonstração técnica para o público. Nossa mini usina funcionará com as placas instaladas na área externa que irá captar a luz solar e a transformará em energia limpa e totalmente renovável.

Desta forma estaremos diminuindo o consumo de energia da concessionária e assim, fazemos nossa parte. Para controlar o gasto será instalado um relógio que informará os visitantes o quanto estamos economizando de energia.

Nas próximas postagens continuaremos a abordagem sobre energias limpas e renováveis apresentando outras fontes.


Maria Helena Antoniadis
Fontes: Aneel




Com isso apresentaremos de forma eficaz ao público que visitará a feira as possibilidades na prática sobre as soluções encontradas nos sistemas de energia alternativa.




sábado, 21 de março de 2015

22 DE MARÇO – Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU por meio da resolução A/RES/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993, declarando o dia 22 de Março o Dia Mundial da Água , com o objetivo das nações promoverem atividades concretas para conscientização pública para o uso consciente e sustentável da água, debaterem assuntos aos problemas de abastecimento de água potável, aumentarem a importância de conservação, preservação e proteção da água.

Parece redundante falarmos o tempo todo sobre as questões da água e a crise hídrica que não só assola o Brasil, mas o mundo. É necessário que continuemos a falar e abordar o tema o quanto for necessário.

O Planeta Terra é composto por 75% de água, sendo que desta porção 97,5% é salgada e não potável, portanto sobram apenas  2,5% de água doce para abastecer 7 milhões de pessoas em todo mundo, e 11% desta população ( 770 milhões de pessoas) já não tem acesso à agua potável. A escassez e o mau uso deste recurso serão prenúncios de conflitos bélicos para as próximas gerações e, portanto, hoje temos que estar conscientes desta realidade que já bate a nossa porta e toda sociedade precisa criar ações de gestão do uso da água.

De acordo com a UNESCO até 2050 cerca de 60% da população mundial irá viverem condições  de stress hídrico e uma população semelhante ficará sem saneamento básico. São números alarmantes e preocupantes. E se mantermos os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%.
O relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), publicado esta semana afirma que a crise hídrica atual é atribuída a vários fatores entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima também que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade.

Neste domingo 22 de março, o mundo inteiro se mobiliza para comemorar a data – O Dia Mundial da Água. No Brasil diversas cidades e entidades preparam uma programação  especial e comemorativa com mensagens e reflexões sobre a necessidade do uso consciente dos recursos hídricos, chamando a atenção para os impactos do rápido crescimento urbano e sem planejamento e das incertezas provocadas pelas mudanças climáticas, os conflitos e as catástrofes naturais.

A iniciativa da FECONATI – Feira de Construção Sustentável é justamente conscientizar órgãos públicos e privados e promover produtos sustentáveis para protegermos o mais precioso bem que temos, porque sem água não há vida. Nossa missão durante a feira, que este ano será entre os dias 28 a 31 de maio, é demonstrar, promover suas atividades, no conceito e na prática, buscando a minimização dos impactos ambientais negativos, bem como ser uma multiplicadora deste conceito.
Desde 2014 iniciamos nossos trabalhos para um mundo melhor porque os desafios para o futuro são enormes contando com o aumento populacional, aumento na produção agrícola e industrial para atender a esta demanda e nós devemos estar preparados. Hoje o uso racional e sustentável da água, as energias renováveis e a construção sustentável não são mais um artigo de luxo, e sim uma realidade necessária para o bem de toda humanidade.

Maria Helena Antonaidis


Fonte: UNESCO e  Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.

terça-feira, 10 de março de 2015

Água e Desenvolvimento Sustentável - ONU



Em tempo de crise hídrica a  UN-Water ,a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que coordena ações em assuntos sobre água doce e saneamento em todo mundo, anunciou o inicio do ano que o tema para o Dia Mundial da Água ( 22 de Março) em 2015  será “ Água e Desenvolvimento Sustentável” que pautará discussões do setor dos recursos hídricos.
Celebrado mundialmente desde 22 de março de 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela ONU durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, no Rio de Janeiro.
Desde então, as celebrações ao redor do mundo acontecem a partir de um tema anual, definido pela própria Organização, com o intuito de abordar os problemas relacionados aos recursos hídricos.
Entre os temas já escolhidos para a data estão: água e energia, cooperação pela água, água e segurança alimentar, águas transfronteiriças, saneamento, água limpa para um mundo saudável, lidando com a escassez de água e água para as cidades: respondendo ao desafio urbano.
Este ano também encerra o ciclo de uma década da Resolução A/RES/58/217 [PDF - 29 KB], que determinou o período de 2005 a 2015 como a Década Internacional para Ação, “Água, fonte de vida”, iniciando-se no Dia Mundial da Água, em 22 de março de 2005.  Esta Resolução afirmou que o objetivo principal da Década deveria ter  foco maior nas questões relacionadas à água em todos os níveis, bem como na implementação de programas relacionados.
Basta saber quais foram os resultados e as implementações efetivas durante esses 10 anos.  E somente agora, em muitos países e, particularmente o Brasil, devido à seca que tem assolado a região Sudeste que os governos  e população se deram conta que a água é um recurso finito e valioso.
Fonte: Agencia Nacional de Águas e UNESCO


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Crise Hídrica - Uma questão Mundial


O alto consumo de água, má gestão, uso irracional deste recurso não é só um problema enfrentado pelo Sudeste brasileiro nesta estiagem que secou os reservatórios mais importantes que abastecem as cidades da região, mas uma questão mundial. Estima-se que em 2050 a necessidade de consumo da água vai aumentar em 55% em todo planeta.
No último Encontro do Fórum Mundial de Davos que aconteceu em janeiro passado líderes mundiais alertaram sobre os riscos do acesso à água e seu impacto na sociedade contemporânea. A população mundial é de 7 bilhões de habitantes e tende a crescer cada vez mais. Segundo Naho Mirumachi, que leciona sobre a Segurança da Água no King’s College ( Londres) fala que o problema não está só no crescimento populacional, mas também na alta demanda de consumo de alimentos e produtos. Tudo que é produzido seja na agropecuária como nas indústrias fabricando telefones, carros, sapatos etc  é usado água doce. O estilo de vida atual demanda muito deste recurso natural e, portanto, é preciso repensar neste estilo, já que a agua dos rios e aquíferos é limitada.
A demanda de água também  se intensifica pelas mudanças climáticas, conflitos entre nações, instabilidades sociais e falhas na administração e planejamento urbano. E a FECONATI– Feira da Construção Sustentável chega a sua segunda edição discutindo esses assuntos  e outros temas pertinentes como políticas públicas sustentáveis e o uso racional da água como materiais e tecnologias aplicadas.

Saiba mais:
 http://g1.globo.com/globo-news/sem-fronteiras/videos/t/outros-programas/v/sem-fronteiras-a-guerra-pela-agua-no-mundo/3946588/

Fonte: Sem Fronteiras | Globonews