Questões sobre a crise hídrica
tem sido excessivamente divulgadas e
colocadas em pauta, mas e a crise elétrica? A situação
crítica de abastecimento de energia elétrica não é consequência apenas da falta
de chuvas. Durante as últimas décadas o crescimento populacional e das
industriais aumentaram o consumo de energia.
A seca dos últimos meses acentuou
a fragilidade do nosso sistema de abastecimento e demonstra também uma ausência
de política energética e visão de longo prazo. O problema tem origem há mais
tempo. Durante a década de 80 o consumo de eletricidade cresceu uma vez e meia
mais depressa que nosso produto interno bruto (PIB). Na década seguinte o
crescimento do consumo disparou na frente do PIB: foi quase duas vezes e meia
mais rápido. Nosso consumo de eletricidade vem também aumentando mais
rapidamente que nossa capacidade de geração nessas últimas décadas.
O que fazer então para
equilibramos a crise?
Investimentos, conscientização e
politicas públicas e privadas em energias renováveis utilizando-se de recursos
naturais capazes de se regenerar e são inesgotáveis como o sol, o vento, as
ondas do mar, a biomassa.
A energia solar é a mais
conhecida e a mais usada em residências e meios urbanos e rurais, não com tanta
frequência como gostaríamos, mas já é um começo e estamos aqui com a FECONATI
para divulgar e conscientizar a todos dessas necessidades que devem ser
incorporadas no dia a dia do Planeta.
A radiação solar pode ser
utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de
fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda
ser convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre
determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o
fotovoltaico, já encontrados no mercado. Os fabricantes garantem que o
investimento é pago em menos de um ano, já que existe a possibilidade de vender
a energia consumida para a concessionária e o custo-benefício é imensurável.
Entre os vários processos de
aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de
água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. No Brasil, o primeiro é mais
encontrado nas regiões Sul e Sudeste, devido a características climáticas, e o
segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede de
energia elétrica.
Durante o período da FECONATI,
entre os dias 28 e 31 de maio e durante todo o processo de montagem da feira
estaremos utilizando energia solar, teremos nossa própria usina captando a
radiação solar e, portanto, gerando nossa.
Todo consumo da feira virá desta
usina que estará exposta para demonstração técnica para o público. Nossa mini
usina funcionará com as placas instaladas na área externa que irá captar a luz
solar e a transformará em energia limpa e totalmente renovável.
Desta forma estaremos diminuindo
o consumo de energia da concessionária e assim, fazemos nossa parte. Para
controlar o gasto será instalado um relógio que informará os visitantes o quanto
estamos economizando de energia.
Nas próximas postagens continuaremos a
abordagem sobre energias limpas e renováveis apresentando outras fontes.
Maria Helena Antoniadis
Fontes: Aneel
Com isso apresentaremos de forma
eficaz ao público que visitará a feira as possibilidades na prática sobre as
soluções encontradas nos sistemas de energia alternativa.